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oitentaeoitosim

24
Abr13

Ladinices 1

Jorge

- Vai à janela e diz-me que vês, Zé.

- Meia dúzia de sectários secretários de estadão, chefe.

- Usaste a máquina de calcular?

- Contei-os pelos dedos das 2 mãos.

- Que te faz tão perentório?

- O ar ágil e distinto, o tom pálido-febril da fácies, o ar alapardado, a forma desencantada de mirar a ponta dos sapatos de verniz, o cabelo desgrenhado, a decrepitude do fraque.

- Fá-los seguir pelo túnel até ao salão da mobilidade especial.

- Chegou a hora do pontapé nos fundilhos.

- Não te acompanho, Zé!

- Estava na hora de se irem embora, chefe.

- Idem!

- Recapitulando: dou-lhes a comenda, o despacho apologético da praxe, a carta de recomendação mailo cheque da rescisão.

- Depois vais à sala de espera e trazes 8 dos adiantados da lista de espera. Não os quero caolhos ou catracegos, patas-chocas pode ser, do melhorzinho que a deus aprouve.

- Os nomes já cá cantam, chefe.

- Que tenham paciência os sobrantes, palpita-me que ainda esta semana possa haver novidades, andam uns quantos a tentar fazer-me ninho atrás da orelha.

- Os despachos de nomeação e do discurso da tomada de posse dos novos secretários estão prontos a serem servidos, chefe!

- Os currículos?

- Tudo redesenhado, não quero que lhe falte nada, chefe.

- Não quero mais falatório e episódios picarescos por conta, Zé!

- Mal da traça, dá e passa, chefe…

(Ao fundo ouve-se melopeias de sempre, num vinil de Max riscado, com destaque para «A mula da cooperativa» e o «Magala».)

 

21
Abr13

A crise dá para todos

Jorge

- Zé, vai à janela e diz-me o que vês.

- Um mar de gente, chefe.

- Quantos?

- Largos milhares, chefe.

- Gritam, apupam e chamam-me nomes feios?

- Vão a caminho do estádio da bola, fazem um charivari dos demónios e gritam impropérios, chefe.

- Lindos meninos, assim-é-que-os-quero, reguilas, mas coactos, sem deixar pupu fora do penico!

- Gritam contra a federação, contra os árbitros, contra os simpatizantes do adversário e contra a mãe deles, chefe.

- Melhor que isso, só as marchas-ó-filambó, o doce pipilar dos rapsodos românticos e similares e  as práticas animistas.

- Assim é, haja quem mande e muitos mais que obedeçam, chefe.

- Liga-me ao Macedo.

- Está tudo a correr sobre esferas?

- Tudo como os anjos na paz de deus.

- Alguma receita especial para o dia de hoje?

- Não o acompanho… Ah! Bastou pôr nas ruas uns quantos com colaboradores de viseira, bastão, olhar durão, pé e mão ligeiros.

- Aos díscolos estúrdios dá-lhes que contar, mesmo que sejam todos!

- Não o acompanho … Pois sim, porrada nos que refilarem, tá garantido pela constituição e até o Tribunal Constitucional nada diria.

- Lagarto, lagarto, fecha a matraca, Macedo!

- Por quem soides…

- Liga-me ao Maduro, o de cá, não o bigodudo da Venezuela, topas?

- Portaste-te à altura no briefing, ó maçarico, sorte de principiante, não achas?!

- Quer que faça um lifting, vou já tratar disso. Nas pudendas partes ou no espinhaço?

- Ouve, não brinques em serviço, já bem bastava do teu antecessor a metade…

- Sou todo ouvidos, mas antes, deixe-me aqui abrir mais uma porta. Pronto, obra feita, chute!

- Vê lá como falas. Só para confirmar, lá no briefing, falaste em consenso com aquela gentalha do largo do Rato 9 ou 12 vezes?

- Acho que foram 9+3, à dúzia é mais barato.

- Altamente, em tempo de crise, o barato é bom, seu malandreco!

- Conseguiste fechar-te em copas e não falar da porrada que a gente preparou no corrilho. Espremeste-te bem, aprendeste mais depressa que nas novas oportunidades, irmão!

- A minha boca é um moimento, quando é preciso. Agora vou ali empurrar mais uma porta. Acha que posso ser um novo Santana, chefe?

- Alto e pára o baile, para derriço, basto eu e só faço olhinhos de carneiro mal morto à patroa, que fique bem entendido!

- Já cá não está quem falou…

- Liga-me ao Tó, Zé.

- Alô, daqui é do inimigo, podia chamá-lo?

- Não tenho tempo para perder com brincalhões. Tenho mais uma carta escrita, para ti, cara bonita, não tenho por quem a mande.

- Ó Tó estavas a escrever para mim, mas que subida honra!

- Lê e vê se te consolas, estive a copiar Bocage e logo vês como elas te mordem!

- Ó amigo de curta data, vamos tomar um shot que logo te assume a vontade dos consensos.

- Consenso a tua tia, andaste a falar com a troica, com o tipo dos submarinos e com o padeiro, antes de mim e só queres terminar o mandato!

- E não me venhas com essa treta da fome, que no meu sacrificado país não há fome, óviste.

- Andou uma pobre mãe a criar um filho para isto! Sabes que mais, vai lá ver se chove na eira e se há sol no nabal!

- Então, até já, ó magano, nunca me enganaste.

- Liga-me ao Demétrio.

- Diz-me lá rapaz, como estão as estatísticas?

- Reformas: 1001; medidas de austeridade: 50 medidas de austeridade (as mesmas, para os mesmos); défice estrutural e o nominal: 500 melhorias, cantinas sociais: quase 1001 (só 62, em 2011, que vergonha!); mortos à revelia das medidas do 1º programa: incontáveis; humilhação, frustração e desespero, idem.

- Tudo razões para querer continuar, não achas, Zé?

- O tempo está melhor, de facto, chefe.

- Liga-me aí à Ângela.

- Meine liebe, achas que posso mandar malhar nos fanáticos amantes da bola, continuar com o Maduro, falar com o Tó e dizer que a gente está bem nas estatísticas?

- Ó quiducho e interrompes a minha sessão de fotografias oficiais, por questões de lana caprina?!

- Entschuldigung, mas não seria melhor que o seu parlamento se pronunciasse?

- Ja, mas agora, ó seu filho das malvas, desampara-me a loja ou põe-te à caça de gambozinos com a tua pandilha, num mínimo durante as próximas 11 horas, fazes de sendeiro, que para cão de fila reprovas de certeza. Próxima foto!

- Vês, Zé, sempre disponível para ajudar,

- Mas ele deu-lhe com os pés, chefe.

- Não te acompanho, ó gusano

- Já cá não está quem falou, chefe.

(Silêncio sepulcral, só interrompido por acordes de músicas derramadas da voz de Tonicha, «Não vás ao mar, Tonho», e «Tu és o Zé que fumas», em particular, ao fundo)

 

21
Abr13

À atenção de um pinga-amor inconfesso, aturado, resiliente e cambado, em busca de uma cara unhaca

Jorge

- Namoro é ramo de souto, vai um e vem outro.

- Namoros sempre são eternos, enquanto duram.

- Muitos namoros são cobertos com juras e recheados com mentiras.

- Namoro de burros começa aos beijos e termina aos coices.

- Namoro que é bom termina em casamento.

- Namoro que começa mal, termina pior.

- Namoro sem brigas não é namoro.

- Namoro não é para sempre.

- É mais fácil prometer que dar

18
Abr13

Enquete erotemático

Jorge

 

   É uma pessoa piedosa?

- Sim, todos os dias cumpro as determinações da minha fé, a única.

- Sim, todos os dias me debruço sobre os ambientes de vida de pobres, pobretes e luculos de Cristo.

- Sim, todos os dias conferencio com meus pais, não lhes vá faltar algo. 

- Sim, todos os dias me condoo com explorados, desprotegidos e espoliados.

- Sim, sou um grande apreciador das pietà!

 

   O que determina a piedade numa pessoa?

- A esperança de reservar um lugar no céu e a paz no mundo.

- A esperança de ver o crescimento sustentável aplicado a todos os habitats.

- A esperança de impedir a institucionalização dos meus velhos.

- A esperança que não falte trabalho e apoios sociais.

- A esperança que você me aqueça nesse inverno e que tudo o mais vá para o inferno!

 

   É compensador ser piedoso(a)?

- O êxtase e a mancomunação com as entidades sacras superam qualquer divícia espetável.

- A harmonia dos seres vivos nos ecossistemas enche a alma.

- A perspetiva de uma vida melhor, para esta e futuras gerações é reconfortadora.

- A fé na justiça social e na equitativa distribuição da riqueza traz-me o coração quente.

- Adoro deitar tarde e pela tarde erguer, dá saúde e faz crescer. E que se lixem os trocos!

  

   Qual o máximo a que pode ambicionar uma pessoa piedosa?

- A beatificação e um rosário de camândulas, para melhor gozar o tempo eterno.

- O estupro do aquecimento global, para honra e glória de Gaia.

- A pedra filosofal ficaria a matar à minha geração, pela vitória do caranço.

- A reencarnação de Creso e Midas, para exautoração dos fautores agalinhados da cleptocracia mundial; vão antes meter o tratamento de choques e a trepanação, num sítio que eu cá sei,  cum caraças!

- O fim da coprolalia e também da cacofagia, da hipofagia!

 

 

18
Abr13

Ritual

Jorge

   Houve alto conciliábulo pela tarde e noite adentro. A reunião de cúpula tomou mais uma porradona de medidas de austeridade que é o-que-está-a-dar. No ritual encetado, terão participado gostosamente, para além dos verdugos costumeiros, tarólogos, adivinhos das 7 partilhas, mentalistas, parapsicólogos e ornitólogos também.

   Duas questões em cima da mesa: como contornar a má decisão dos supremos jurisconsultos e qual a melhor posição para dessangrar as vítimas de novo pogrom. As estratégias mais pensadas por trazer ao aprisco os novos-cristãos relapsos: entalação entre a espada e a parede, agarração pelos gorgomilos, seguida de perfil de ponta-cabeça, trepanação ou crucifixão em pau de marmeleiro.

   Que-seria-que-não-seria, que «vai ser da gente» atenções no briefing, já manhã clara. Foi a oportunidade para as questões se centrarem em detalhes (do grande depende o pequeno), que as vítimas têm vindo a ser preparadas por confessos. De concreto apenas se soube que terá sido aventada a hipótese de ir acima dos subsídios de desemprego, de doença (ou qualquer dia há uma epidemia que nos leva a todos, lagarto, lagarto!); também se pode ir para cima dos PPP, mas aí a coisa fia mais fino (o território está minado).

   Mais, perdurou a certeza impactante que o patíbulo está montado, junto ao pelourinho, apesar da simulada reposição de rendimentos dos funcionários públicos (um presente envenenado). Há essa informalidade inconsequente de comunicar a cena a todas as torrentes de opinião e aos parceiros sociais as medidas «equânimes» não anunciadas. Ficará pedra sobre pedra, ou vai tudo a eito? A mão que deu, preparada está preparada para tirar, com juros. Os francelhos que, durante tanto tempo, atiraram ou debicaram nos subsídios vindos da estranja já começam a ficar obviamente inquietos...

   En passant, do que gostei mais foi da estória das cláusulas de salvaguarda (pelo-me por mistérios e cenas fantasmagóricas!) e da estreia do Maduro lusitano. O homem deve perceber do assunto, esteve fermoso, de sorriso fatal, mas tem a cassete riscada. Um bigodito à Zorro ficava-lhe a matar! Os restantes queridos porta-vozes estavam de corpo a pedir caminha, coitados, ninguém sai impune de tanta vacuidade.

    (Noutros tempos, o engano fazia-se com acinte; agora põe-se acinte no engano)

 

  

11
Abr13

Chapeau!

Jorge

Chapeau!

- Bica normal, sff.

- Para si?

- Bica pingada, sff.

- Para si?

- Bica curta, com adoçante, sff.

- Para si?

- Um capuccino, sff.

- Para si?

- Uma bica com cheirinho, sff.

- Para si?

- Um descafeinado, sff.

- Para si?

- Bica e bagaço, sff.

- Para si?

- Um cimbalino, sff.

- É para já!

- E contas à moda do Porto, com faturas e número de contribuinte, sff.

09
Abr13

Faroleiro

Jorge

I - Um dia, quase no finzinho do ano civil anterior, um painelista, a priori tido por cavaleiro da távola redonda no meio dos entendidos, afirmou perante as câmaras de uma cadeia de têvê:

. Ser inconcebível que, a cada avaliação da troica, se reconheça que Portugal e Grécia estão a caminhar de cavalo para burro e mesmo assim levem mais da mesma panaceia, por cura da economia devastada, uma enfermidade laboratorial e laboriosamente difundida.

. Que os resultados do processo de emagrecimento imposto pela troica são péssimos, pelo que será admissível a assunção de um logro nos pressupostos da fabricação do 1º resgate.

. Se a dívida de estimação não for renegociada, não se paga bem, mas caro, que ele até pagava para ver.

. Que a União Europeia conhecia a fundo o défice e o nível de endividamento, aquando do 1º resgate, mas, mesmo assim, exigiu que, para Portugal ter acesso a fundos comunitários, teria de gramar a bucha de taxas de futre harpagão (5 a 6 %), junto dessa União. Isso alteou em 41% a dívida de Portugal (dívida colocada em 121 mil milhões).

. Que o Hypo Bank, banco alemão, precisou de um resgate (150 mil milhões?) quando esteve à brocha, mas, por portas travessas, lá se safou com juros de 0,5% (questão de garantias étnicas, presume-se).

. Por que bulas o BCE não compra dívida soberana no mercado primário (pelo que se ouve, há mais graus de mercados que os 7 céus)?

. Que os «direitos de saque especiais» (do FMI) valorizaram-se face ao euro, logo Portugal paga mais (e é para amigos!)

. «Isto é ajuda?» - instou

. A resposta ainda vem a caminho, mas lá dizia o outro (ó Abreu, dá cá o meu): com toda a liberdade e toda a propriedade, o gato tem razão em perseguir o rato.

II - O carola afiambrado levou uma roda de aldrabão: a posteriori, na rusga levada a cabo por especialistas encartados, comprovou-se que as suas credenciais eram forjadas ou compradas na feira da ladra, que não trabalhava como deus manda e que não representava qualquer instituição meritória. O ginja inconcusso (lábia extraída dos grimórios, ao que se presume) foi declarado malsino e atirado às feras pela matula e nunca mais teve voto na matéria. Por conta da remissão dos pecados, de momento reescreve a estória de Pinóquio.

 

09
Abr13

Listagem

Jorge

 -Treinador Mourinho.

- Confere. Risca!

- Corredor de automóveis Costa.

- Confere. Risca!

- Ciclista Costa.

- Confere. Corta!

- Mágico Matos.

- Confere. Risca!

- CEO Osório.

- Confere. Risca!

- Comissário ONU Guterres.

- Confere. Risca!

- Presidente Durão da Comissão.

- Confere. Risca!

- Futebolista Cristiano.

- Confere. Risca!

- Artista plástica Joana.

- Confere. Risca!

- Atriz Daniela e ator Morgado.

- Confere. Riscam!

- Primeiro Passos e ministro Gaspar.

- Confere. Não riscam!

 

05
Abr13

Paladino de causas frustrantes

Jorge

O senho investigador Alexandre H Cristo fez publicar, na rubrica «Do teu ombro vejo o mundo», do jornal «i», do dia 1/4/2013 (é verdade!), um texto titulado «Um sistema que serve os alunos (e não os professores)», fugindo às regras do novo acordo ortográfico. Dele colhi alguns ensinamentos e outras dúvidas, a seguir delineadas:

1 – Que, «no início do ano de 2013», na Educação, os «habituais alarmistas quiseram gerir a expectativa da chamada refundação do Estado». Facilmente se percebe que os sindicatos dos profes e correlatos são os alarmistas e a Fenprof é recordista nacional de profecias falhadas (com que então a fazer sombra ao governo!). Por uma questão de precisão: há garantias governamentais que o alargamento do horário de trabalho dos professores está fora de causa, não? Sim?

2 – Que à instauração da mobilidade especial na Educação e à «reorganização das Zonas de Quadro Pedagógico - QZP (a bota não joga com a perdigota), a ameaça de uma greve de professores pairou de imediato», para castigo dos alunos. Até se percebe que essas 2 medidas do senhor ministro Crato obedeçam a critérios de correção bondadosos. Questão pertinente: desde quando as greves dos docentes são um castigo dos alunos?

3 – Que os professores não merecem tratamento preferencial, face aos restantes funcionários públicos, na questão da mobilidade especial; talvez só os «professores sem alunos não fiquem agradados com a novidade do ministério». Até se percebe isso: antes de serem integrados num quadro, seja definitivo, seja de zona, eles fartam-se de deambular pelo país. Questão pertinente: por que será que esta casta de funcionários públicos se rebela contra o ME, quando já lhe deram a provar do mesmo e nunca disseram que não gostaram? (rebeldes sem causa ou mistério?)

4 – Que não cabe na cabeça de ninguém que «o Estado mantenha, na sua folha de pagamentos, professores que não exercem funções lectivas, enquanto corta nas remunerações dos que a exercem». Até se percebe isso: se alguém está de braços cruzados numa escola, é lógico que vá bulir para outra, que o patrão é o mesmo, não há maneira de fugir à questão. Questão pertinente: os profes com zero horas de aulas (mas com outras tarefas, supõe-se) não fazem descontos?

5 – Que um professor que «não tem aulas para dar é um professor cuja saída do sistema educativo não prejudicará qualquer aluno». Não há volta a dar-lhe: quem nada faz, não deixa saudade em ninguém, seja nos alunos da sua escola ou da dos antípodas. Por uma questão de precisão: sempre é verdade que a ideia é mesmo correr com mais profes (em nome do vil metal, sem olhar a especificidades)?

6 – Que «o sistema educativo existe para servir os alunos, e não os professores». Até o sr. de La Palisse percebe a ideia. Por uma questão de precisão: os professores servem o sistema educativo, logo os alunos, ou será que antes se servem dos mesmos, com propósitos esconsos (amor discente não correspondido, será?)

7 – Que «em Portugal, a mudança é, por definição, polémica», mas «precisamos também de quebrar os consensos que nos conduziram à ruína», sobretudo na Educação. Dá para perceber: os profes terão de comer e calar, sempre e mais. Querem ver que foram também os professores a lançar propositadamente no desemprego a geração juvenil de mais ampla formação, nos braços do desemprego? (Eu sempre suspeitei, seus malandros!)

   Ponto de ordem à mesa: caro senhor Alexandre H Cristo, o seu artigo comprova – tão certo como 2+2=4 – a justeza da tese contida no título, que a mobilidade especial serve os alunos. Bem-haja! Oráculos destes já nem em Delfos (ai a crise!) se fabricam, mesmo em data de bom augúrio e com lua cheia.

 

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