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oitentaeoitosim

29
Nov13

Apostilha 9

Jorge

Um clérigo e monsenhor de Braga coloca a hipótese de exportação de hóstias. O projeto vale o que vale e releva da qualidade do pão produzido no país. Por que só agora surge a ideia, há menor consumo interno de hóstias? É uma hipótese plausível. Mas, atrevo-me a pensar que este ilustrado membro da igreja católica caseira queira dar a sua bênção à política expansionista da economia do país, baseada em exportações salvadoras, aliás uma ideia querida de muitos dos apaniguados da doutrina social católica. Não há por onde achar menos louvável a iniciativa missionária, até porque não falta farinha nem água, as matérias-primas indispensáveis e o know-how é sobejamente reconhecido nestas bandas; o mercado potencial é vasto, não faltam crentes por esse mundo fora. Espera-se que este novo ramo de bens transacionáveis não seja taxado (quem lida com a imaterialidade não pode ser incomodado por vis quesitos materiais), à saída do país e que nos países de chegada seja promovida a publicidade pelas entidades estatais de cá. Já agora, não se pode também exportar pão ázimo?

 

28
Nov13

Cenas do País Tetragonal (XV)

Jorge

     Uma conglomerado bancário alojado na estranja falou alto e grosso e disse que este país que já estava encafuado num grande buraco por reincidência em pecados originais mortais e outros que tais nunca dantes redimidos (e até agravados em tempos recentes por intendentes amigos dos seus amigos) não sai já da toca coisa nenhuma. Deus perdoa para os credores e afins a hipótese nem se chega a colocar.

     (A nação esteve em tempos nas bocas do mundo por razões prazenteiras agora só por causas rasteiras encaixa vexames exames e ordens a contragosto é um fartar vilanagem).

    Vamos a um supônhamos: anda por aí um marmelo que deve uma nota a Sicrano. Sicrano já está pelos cabelos depois de muitas admoestações pelo que aplica a justiça de Fafe ou de Rio Maior e mantém incomunicável o meco fechado atado que nem paio num pardieiro qualquer. Caso seja descoberto Sicrano vai malhar com os ossos todos a Pinheiro da Cruz certo?

    Estão por aí camones de peito feito e carteiras recheadas falam grosso tripudiam sobre as leis do burgo e nada acontece a esses melros de rosto entaipado? Ninguém põe na ordem estes somíticos mais apanhados pelo dinheiro do que os agarrados aos drunfos?

    (Quando se perde a independência uma vez nunca mais se esquece?)

  De nada valeu a lição que deixaste, infante santo, estavas tu feito prisioneiro em terreno estrangeiro, declinaste um ofertório nacional feito de propósito para te safar da cafraria pois sabias das fracas garantias dadas para que fosses liberado. Hoje os cafres estão cá dentro servidos por kapos atentos e devotados apertam os renhões à malta dentro de portões com todo o à vontade dos conquistadores.

   (Por acaso houve declaração de guerra?)

     A sobredita empresa financeira limitou-se assim a juntar a sua voz a outros credores que acham que os direitos por eles adquiridos são únicos. Querem de volta as notas aqui empatadas outras mais por conta de juros que isto vai a bem ou a mal tanto faz! Vocês vivem em país de desenrascas vejam lá se descobrem um criador de galinhas de ovos de ouro ou ficam entalados numa camisa de 11 varas…

    A dita empresa a obrar de alto até podia dar uma ajudinha a tirar-nos de apertos, afinal o grupo Goldman Sachs fez 30 por uma linha nos States no início do século e arredores e tem mais culpas no cartório da crise (subprime, and the living is easy…) que certos mosquitos do Nilo na difusão geográfica da dengue. Podia usar a tarimba adquirida para dar bons conselhos, façam assim e assim tentem safar-se assim e assado mas não! O grupo quer recuperar o tempo e o vil metal perdido, portanto vai haver segundo terceiro e os resgastes necessários para mostrar cara limpa sem remelas…

    A maioria do povo não sabe que voltas dar à vida a que boia se agarrar, boa parte não sabe como compor os braços, outros entregam-se nos braços da emigração da inanição da caridade e do arrebate.

(Desta feita o país está feito ao bife entregue à bicharada! Diz quem sabe que os sacadores já perceberam que aqui é fácil mamar e já não sabem parar. Se a chave da casa não está na cinta e o cão fugiu da cozinha, fica o lar doce lar entregue aos malfeitores de ocasião…)

 

28
Nov13

Apostilha 8

Jorge

Um professor é colocado num estabelecimento de ensino. No ato de apresentação, é-lhe atribuído um horário, do qual consta aulas, níveis de ensino, atividades, cargos, reuniões, intervalos e outros. Na mesma ocasião é informado dos programas a cumprir, superiormente plebiscitados e aprovados. Começa a dar aulas e bem, é um comunicador e educador e peras, todavia acha os programas desadequados ao nível etário, às apetências dos alunos e às necessidades do meio em que está implantada a escola. Assim, decide recriar os programas, adaptá-los ao tempo e às circunstâncias. Colhe a simpatia que não a adesão de colegas de departamento e persiste no cisma, fazendo orelhas moucas aos alertas de chefias da escola. A tutela move-lhe um processo visando o despedimento, por contumácia reincidente, desobediência agravada e perversão do interesse público.

(Esta parábola foi aventada por um interveniente num debate a propósito da legitimidade do atual governo, especialista em não cumprir programas plebiscitados superiormente.)

26
Nov13

Chorar por um olho azeite por outro vinagre

Jorge

Face A

     O senhor Neves espingardou, em todas as direções, com as armas que tinha à mão. Tomado de amores pelos pobres-mesmo-pobres, de Cristo, veio em socorro deles, alto e para o baile que aumentar o salário mínimo nacional (smn) só vem atrapalhar a vida dos mais iletrados, para quem o desemprego tem aumentado de forma exponencial (com os licenciados o cenário repete-se, mas esses provavelmente se safam melhor) e isso é caliginoso, tipo criminoso (vós que de lá do vosso império prometeis um mundo novo, ponde-vos a pau…) Mais, a maioria dos pensionistas diz-se pobre, o que não corresponde aos padrões de pobreza afixados por fóruns internacionais, de matriz civil e confessionais. Esses pensionistas que se dizem vítimas dos cortes, são afinal gajos ricos, eles sabem muito e a maioria da população dorme na forma, eu é que sei mais a dormir que eles todos acordados. Mais, eu topo-lhes a jogada, pouco se lhes dá a sorte dos outros, dos verdadeiros pobres do natal; põem-se choramingas para impressionar - quem não chora não mama - mas têm os colchões e as bolsas bem aforrados. Se o estado não poupar nestas gorduras, é porque cede em prol dos chicos-espertos, em desfavor da gente boa que o gere e às empresas também!...

     (Consta que a maioria do patronato não ligou meia ao senhor Neves que ficou a falar sozinho, aquilo era chover no molhado e ele a pensar que tinha descoberto a pólvora… Além disso, o homem pode passar de perigoso a abominável, um dia destes ainda propõe a extinção do trabalho e depois como é?!)

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Face B

    Dias de briefing eram dias de boa disposição, momentos em que se desopilava, só que acabaram. Voltaram os dias longos e espessos, em que os níveis de audiências daquela estação andavam pelas ruas da amargura, apesar da forte aposta em programas de concursos, chochos, comidas e comédia (os 4 «cês»), entremeados de música de quebrantos e requebros, vitualhas típicas e brejeirice nacionalizada. Não havia maneira de animar a malta, chorava-se a- torto-e-a-direito sobre o leite derramado, pelo que tentar fazer chorar as pedras da calçada talvez não fosse a solução adequada.

    Os CEO da empresa decidem que é hora de voltar ao surprise show, uma receita que dera muitas e boas ganhanças, em tempos não muito distantes. Os diretores de programação ainda levantam a grimpa, que não eram simples correia de transmissão, os diretores da informação levantam cabelo, que uma refundação da programação não se faz do pé para a mão, mas a decisão é levada a peito e a eito por todos, que os empregos escasseavam.

     A pedido de várias famílias, as honras da casa ficaram a cargo de um ex-dirigente desportivo que uma vez tinha proclamado alto-e-bom-som ser verdade amanhã o que é mentira hoje, ou o seu inverso. Haveria sempre um convidado por programa, o qual fazia a festa, lançava os foguetes e recolhia as canas.

    A um dos programas compareceu o sr João Fariseu que mostra um «filme genial». E era-o de verdade, imagens quase nenhumas, diálogos sem sequência, durante mais de 1 hora. No fim, houve comentários em direto e diferido, uns disseram que tinham assistido a uma mistificação e queriam partir a mobília e os tarecos da casa; outros opinaram que o movimento é das ideias e das palavras que as havia e que o filme até podia ser candidato a um prémio internacional e deram muitas palmas. O ambiente de confrontação cresceu, para logo arrefecer, quando a polícia de intervenção se ofereceu para meter água na fervura, logo toda a gente abandonou a escadarias de acesso ao palco principal. O mau tempo no canal fez disparar as % de audiências, shares e ratings.

    Numa vez seguinte foi convidado o sr João Oblato que quis ser entrevistado.

- Sou um banal cidadão, acima de qualquer suspeita, aquacultor de cifrões, à custa do suor do meu rosto, disso me gabo. Também me ufano de pagar logo no primeiro dia do prazo impostos, derramas, taxas, dou para peditórios, vou a chás-canastas de apoio aos necessitados merecedores de desvelos e atenções, pelo que sei do que vou falar. Aqui venho reclamar dos pilantras que propõem o aumento do SMN (salário mínimo nacional), porque estamos perante um crime de lesa-pátria e contribui para o aumento do desemprego dos descamisados com menos habilitações. São criminosos esses que andam a alardear a subida do SMN, porque estão contra os verdadeiros pobres de Cristo, aqueles que não ganham para a bucha e esses precisam de ser preservados, para que haja pessoas boas que promovam a sua assistência e para que essas mesmas pessoas boas tenham um natal feliz. Também me disponho a alertar contra os reformados e pensionistas que se dizem pobres, isso é uma velhacaria, uma mentira torpe pelos padrões internacionais que se debruçam sobre o assunto. É mentira, a maioria deles detém prédios de aluguer, hortas urbanas, bancos de jardim, passam férias quando bem lhes apetece, na época baixa, não produzem a ponta de um corno e não querem ser abrangidos pelos cortes que, em boa hora, os nossos governantes decidiram impor e o povo humilde acatou. Eu bem que os vejo, armados em finaços, a sobraçar grandes carteiras de ações, títulos, letras, promissórias e procurações, a pavonear-se de nariz encostado às montras das lojas da avenida da Liberdade, todos os dias (lá virá o tempo em que se chamará avenida dos Reformados). Têm a distinta lata de se dizerem pobres, de espírito porventura – com esses me solidarizo -, essa gente é pior que fariseus e publicanos de nada arrependidos, ponham-se a pau, eu topo-os de ginjeira e à légua! Se não nos precatamos, eles chupam-nos os olhos.

     O homem falou de um fôlego só, durante mais de 1 hora, atropelou as palavras, deu piparotes no ar, encheu a mesa de perdigotos, deu sacões às meias de lã pura, exibiu para as câmaras os sapatos e, fato e gravata reluzentes. Arroubado, o canastrão rasgou as vestes, pôs cinzas na cabeça e atirou-se a 5 paredes, pelo que fez outra concussão cerebral (ali por perto, passava uma vara, esteve vai-que-não-vai para se candidatar a um lugar). Consta que estará comprometido com a frequência de um curso de engolidor de espadas, como processo de cura alongado.

    Estava o homem a ser levado ao hospital, quando rebentou uma zaragata, à moda do faroeste, entre os assistentes. Não ficou pedra sobre pedra, pelo que a administração da estação não foi de modas, correram os taipais, declararam 3 dias de luto e agora estudam a hipótese de mudar de ramo, a venda de farturas em hipermercados, a ver em que param as modas.

 

26
Nov13

Apostilha 7

Jorge

O presidente da república manda o projeto de lei da convergência das pensões para fiscalização preventiva ao tribunal constitucional, pela simples razão que tinha dúvidas sobre a conformidade de normas inscritas com a Lei Fundamental, "designadamente com os princípios da unidade do imposto sobre o rendimento, da capacidade contributiva, da progressividade e da universalidade, e com o princípio de proteção da confiança, quando conjugado com o princípio da proporcionalidade». Os oposicionistas acham bem, não fez mais que o seu dever. O governo diz que é um direito que assiste ao senhor presidente, como as greves aos trabalhadores, a democracia tem as suas regras. Foi então que um abelhudo lembrou que os oposicionistas andaram meses a dizer que o senhor presidente não cumpria com o que devia, só fazia fretes a governantes sem legitimidade. Este não poderia ser mais um? (Ai o raio da pulga atrás da orelha que não me larga!) 

22
Nov13

Apostilha 6

Jorge

Saiu-lhe, pronto, ninguém gosta de perder nem a feijões, sobretudo quando açulado por alguém que joga forte. Estava-se a meio de uma discussão sobre a benignidade ou a malignidade do OE14, na tevê, quando o senhor Dinis não se conteve. Nada de parecido com as tiradas de chorar a rir do sr Oliveira num programa desportivo, num canal da concorrência, no início da semana, mas andou lá por perto. Que nunca tinha havido diminuição de salários em Portugal, disse-o sem se rir. Lá terá a sua quota-parte de razão o sr Dinis, uma lei normativa, taxativa a pôr preto no branco, os senhores trabalhadores desculpem lá o mau jeito, mas passam a ganhar menos x%, nunca foi aprovada e assinada neste Portugal de crise (atalhada com atraso ao que parece, atualmente convém ser prestimoso). Todavia os rendimentos dos trabalhadores diminuíram de facto, os das empresas e empreendedores não (alternativamente fecham). Por que seria então? Por conta de maiores descontos nos honorários, pela prática regular de salários abaixo da tabela? Hum!... Por conta dos bonitos olhos castanhos da maioria da malta? Quem sabe?!... Senhores Dinis deste país, não se apouquem, deixem-se de se maçar com importunações de trazer por casa e assumam preto no branco e de uma vez por todas, em público, que os trabalhadores são mesmo carne para canhão, assim mesmo, não custa nada…

20
Nov13

Apostilha 5

Jorge

O bendito OE14 andou nas bocas do mundo desde maio deste ano. O senhor PM e outros ministros foram questionados sobre o assunto durante muitos meses - mesmo durante o período da «irreversível» crise política da qual o governo se recompôs por interpostas vontades – e fecharam-se sempre em copas. Aos poucos-e-poucos, a imprensa revelou a gravidade e extensão da calamidade anunciada (o veneno serve-se às pequenas doses) e o Zé Povinho depressivo ficou, perante a eficácia do discurso da inevitabilidade de tantos cortes que exigiram estudos profundos. Sem grandes folgas (só para as elites) chegou a proposta de OE14, servida com pompa e circunstância no final de um conselho de ministros que nunca-mais-acabava. Aprovado na AR, poucos dias depois o PM mostra-se folgazão e disponível a discutir especificidades do OE14, umas minudências, com os parceiros sociais. Ficou contentinho o PM e o senhor Silva, aos parceiros sociais do patronato não cabiam um feijão no rabo, trombudos só se viam os parceiros que representavam trabalhadores e até ver…Também o triunvirato do protetorado ficou embasbacado, é tão bonito o desvelo posto no diálogo entre partes…

20
Nov13

Diálogos de outono 2

Jorge

- Se há menos pilim, muita coisa ficará por vender.

- Não me parece tão linear assim.

- Onde se tira e não se põe, o monte diminui, não se pode tapar o sol com uma peneira.

- Fixa isto: espaço abandonado por uns é reanimado por outros.

- Isso pode não se postulado de uma das leis de Murphy, mas até parece…

- Se não consomem uns, outros consumirão, bastará que a mensagem os alcance.

- Virão de fora os consumidores para reanimar o mercado interno?

- E por que não?!

- Mas o melhor continua a seguir para o mercado externo.

- E por que não?!!

- A malta cá de dentro fica a chuchar no dedo.

- E por que não?!!!

(Onde já vi eu este filme?)

20
Nov13

Apostilha 4

Jorge

Profes do ensino básico e secundário (cadê os outros?) vão ter de gramar um exame sobre conhecimentos transversais e outros que tais, para «aumentar sustentadamente os padrões de qualidade do ensino", e promover assim a "equidade entre os candidatos ao exercício de funções docentes", a chamada PACC (a da agricultura é só PAC). Imagine-se um docente contratado, portador de habilitações académicas requeridas por lei, estágio profissional no bornal, formação contínua paga e em dia, avaliação do desempenho conseguida e munido de espírito de missão. Chega para concorrer, ficar colocado e exercer a profissão docente? Não chega! O senhor ministro tem umas contas a ajustar com o eduquês que fomentou o ensino-aprendizagem, ao sabor do «aprender aprendendo» de tão má memória, pelo que os profes menos atreitos a tal epidemia precisam ser imunizados, reeducados mesmo. Solução? Uma revolução cultural dava jeito, mas na sua falta sai mais um exame da cartola, se é receita para os alunos (sempre em primeiro lugar nas cogitações da tutela e dos educadores), também o é para quem os habilita. Terão sido (mal)encaradas alternativas, a apresentação de atestado de robustez física, certificado de registo criminal, exames às cordas vocais, resultados de testes de endurance da capacidade de encaixe, ou ainda uma declaração de enjeito dos efeitos perniciosos do eduquês, isoladamente ou em arranjos. Todas levaram sopa! A restauração de uma carreira submetida a tratamentos de polé pelo tandem Maria Rodrigues-Victorino Lemos fica para depois. Eu até nem acho que o governo esteja a insistir no achincalhamento de uma classe de profissionais de muitos créditos e cada vez menos réditos. Penso que a governação está tão só a tentar marcar pontos na ultramontana questão da retroatividade (com cortes é que nada tem a ver). Sem dar muitos nas vistas, sem xingar, estão a marcar pontos, os mariolas!..

19
Nov13

Apostilha 3

Jorge

Um instituto privado de ensino superior internacional que também conta com contributos lusos assegura que a economia portuguesa perderá uma maquia calculada, num mínimo de 200 milhões, caso não descubra na Suécia o caminho para o campeonato do mundo do futebol. Em caso de vitória ou empate o selecionado segue em frente, em caso de derrota fica em casa, a partir de hoje, dia 19/11/2013. Com uma exceção, todos os quotidianos de referência nas bancas abordam o evento com grande expetativa, com fervor patriótico até. No meio deste arrazoado, misturado de rábula social, o senhor selecionador faz questão de lembrar que futebol é diversão, festa mesmo (e negócio, desculpe lá), «jogaremos para ganhar e isso é o que nos interessa» (até nos mercados assim é). Aproveitou para acrescentar que um jogo de futebol, por mais decisivo que seja, não é drama, nem tragédia (às vezes as reações rescendem a autêntica comédia de costumes ou a drama satírico). As palavras do senhor Paulo Bento não têm o condão de esconjurar medusas, minotauros, grifos, hidras, ciclopes, harpias, górgonas, centauros, ogres, zumbis, cérberos, colossos, sereias, sátiros, hipocampos e quimeras, todas essas entidades abelhudas que criaram o dramalhão em que estamos metidos. Têm o condão de pôr as coisas no seu lugar…

 

 

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