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oitentaeoitosim

04
Fev14

Dies irae dies illa (I)

Jorge

(Por consideração a todos nós)

Assim rezava um excerto de uma notícia que andou por aí não vai com muito tempo:

 

«O  ar que respiramos tornou-se poluído com uma mistura de substâncias causadoras de cancro. Sabemos hoje que a poluição é não só um risco importante para a saúde em geral como também uma das principais causas das mortes por cancro", afirmou Kurt Straif, do Centro Internacional para a Investigação do Cancro (IARC), uma agência especializada da Organização Mundial de Saúde (OMS), numa conferência de imprensa em Genebra.

Os peritos da IARC concluíram que "há provas suficientes" de que "a exposição à poluição do ar provoca cancro do pulmão" e aumenta "o risco de cancro da bexiga", depois de analisarem estudos envolvendo milhares de pessoas acompanhadas durante várias décadas.

Embora a composição da poluição e os níveis de exposição variem acentuadamente entre diferentes locais, a agência afirma que esta classificação se aplica "a todas as regiões do mundo".

A poluição do ar já era cientificamente considerada como causa de doenças respiratórias e cardiovasculares.

A agência refere que os níveis de exposição à poluição aumentaram significativamente em algumas zonas do mundo, principalmente aquelas que se estão a industrializar rapidamente e têm grandes populações.»

 

Sem alarmismos, mas as cidades estão em ponto de mira,  mesmo que as fábricas escasseiem…

 

04
Fev14

Ouvi ou li (V)

Jorge

Zaranza

Um ancião disse que um herói que virou mito e lenda gostava de homenagear Baco, pelas manhãs e tardes todas. O ancião acabava de violar a norma que impõe o uso de paninhos quentes, quando nos pronunciamos sobre figuras míticas, mitológicas, mítico-religiosas, com direito a panteão. Sobrevieram homenagens de desagravo múltiplas. O ancião recolheu à travessa do Fala-Só, onde clínico abalizado lhe descobriu pedra no sapato. Terá que evitar idas à beira-mar, ou tribunas muito frequentadas.

 

Manobra de diversão

Constou junto de certos média (nada tinham a ver com o assunto) que os mais renomados opositores aos cortes de pensões eram eles próprios reformados. Fica-lhes mal ser juiz em causa própria, em época de nojo… Um voyeur que confessou ter sido antes paparazzo montou o estaminé de observação perto de uma caixa multibanco onde sabia que, no dia x de cada mês, um desses criticastros ia pôr as mãos na massa. Vindo da prestação de prova de vida, o criticista cumpre o ritual e logo dirige os seus passos à livraria mais próxima (olá, aqui há gato!), onde foi visto a adquirir livros de oferta, até ao último cêntimo da pensão. E foi um ver-se-te-avias, por parte de certos média (que dantes não eram tidos nem achados no assunto), no encalço do criticador, a ver quem seria o primeiro a avença-lo.

 

Macanjo

 Era moço novo, mas costumava defender a máxima que antigamente é que era bom. Tanto bastou para que o vissem como seguidor acérrimo de velhos preceitos, de velhas sebentas e de doutrinas retro, um apaniguado da outra senhora, tout court. O moço cresceu em estatura física, a moral e a intelectual não chegaram ficaram a milhas, paciência, não se pode ter tudo na vida. Fez-se moço de fretes, marçano e paquete e foi um pau! Em dia de festa rija, quando praticava paraquedismo, estatelou-se sobre o prédio que alberga a presidência da junta, vindo a malhar com os ossos e mais tarde a alapar-se no cadeirão do presidente. Tem sido o cabo dos trabalhos para tirá-lo de lá.

 

Pano para mangas

Era dia de greve e aquela senhora estava inconformada com o facto de não poder valer-se do passe social. Quem quer fazer greve que a faça, cada um sabe de si, mas vão chatear lá os chefes e patrões deles e que nos deixem em paz. O meu patrão é bem capaz de fazer descontos pelo atraso, na pior das hipóteses sou acusada de desadaptada à missão a cumprir no posto e acabo na reforma com 2 tostões de mel coado. Não lhe posso dar esse gozo e não estou ainda para aí voltada, tenho família a sustentar. Merecem ser repensadas estas paralisações, são sempre os mesmos e tantas as vezes que os grevistas estão a pedi-las. Pago pelo transporte e vejo-me metida em assados, não pode ser. Nisto, um curioso que cocava a entrevista que a senhora dava a um canal de rádio, perguntou por perguntar se a entidade patronal dos grevistas estaria a cumprir com as démarches que lhe estão acometidas, nestas circunstâncias. Viola no saco, que se acabou a conversa...

 

Preservação sistémica

Todos os dias, aqui e em largas partes do mundo, são atirados a enxaguões, montureiras e aterros sanitários, toneladas incalculadas de alimentos, como peixe, por exemplo. Se não obedecem aos normativos da comercialização e das capturas, fora! Todos os dias se perdem nas cantinas de escolas e nos restaurantes um número incalculável de refeições que correspondem a muitas toneladas de alimentos. E ninguém acode a semelhante desperdício. Em equipa que joga bem não se mexe…

 

 

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