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oitentaeoitosim

30
Jun17

Em Batatívia 26

Jorge

    Há um senhor que é diretor de informação de um dos 3 clubes desportivos que contam para os lugares cimeiros da classificação do campeonato de futebol da primeira divisão da santa terrinha coletividade essa com um historial impressionante e dos mais valiosos entre os seus pares daqui e doutros países com mais de cem mil associados e muitos mais simpatizantes que vibram apaixonadamente com as façanhas do clube em todas as modalidades desportivas nas quais entra sempre para ganhar mas ultimamente os ventos da vitória não estão a correr de feição há ali mistério invisível a exigir que seja desmascarado.

    O senhor que é diretor de informação terá dedicado bastantes horas do seu ofício e do seu lazer a investigar meandros esconsos do futebol e a sorte que protege os audazes pôs-lhe no colo resmas de documentos contendo emeiles e sms passíveis de deixar a careca a descoberto e a cabeça a prémio de indivíduos de alguma forma associadas a um dos outros 2 clubes desportivos que contendem pelos lugares cimeiros da classificação do campeonato de futebol da primeira divisão da santa terrinha claro que um ou outro dos visados clama desconhecimento das matérias um ou outro clama inocência um ou outro denuncia que os documentos são apócrifos ou estão ataviados a maioria aos costumes diz nada mas isso é o que a casa gasta do mal feito ninguém se dá por culpado na santa terrinha onde toda a gente almeja a perfeição a sério ou no faz de conta.

    O senhor que é diretor de informação não perde tempo a garantir a autenticidade da documentação e os factos para ele são indesmentíveis houve um cambalacho ardilosamente interpretadas por afilhados e avençados de um dos outros 2 clubes desportivos que contendem pelos lugares cimeiros da classificação do campeonato de futebol da primeira divisão da santa terrinha assevera que foi a maior mescambilha de todos os tempos no mundo do futebol pátrio e para que não sobrem dúvidas dá nomes aos bois e não é de modas requer a condenação dos visados para já na praça pública sim porque na altura certa será por certo exarada uma sentença condenatória que transite em julgado assinada por um qualquer juiz de fora que já esteja minimamente por dentro do caso tão certo como ele estar ali na tevê.

    Por conta da sua prestação ao longo duma série de programas semanais de tevê tremendos o senhor que é diretor de informação tem ouvido das boas os apelidos de zaré zoilo tortelos e vesânico são os apodos mais brandos que lhe aplicam mas do outro lado são já audíveis vozes a clamar por justiça a pedir mão pesada para o doloso clube desportivo que concorre com o desse senhor e um outro aos lugares cimeiros da classificação do campeonato de futebol da primeira divisão da santa terrinha e a essa agremiação urge aplicar uma das 3 medidas seguintes perda dos títulos conquistados recentemente ou descida aos campeonatos de segunda senão ao último escalão do campeonato regional ou irradiação pura e simples mais justo seria as 3 em simultâneo não se percebe por que razão a justiça demora tanto na santa terrinha neste caso então deveria abrir uma exceção está em questão a razão de viver de muitos e veneráveis cidadãos.

    Por mim acho que o senhor que é diretor de informação tem defendido bem a sua dama embora me tenha parecido particularmente canhestro quando entre muita falação incriminatória e muito comentário acre tira da cartola aquela cena do livrito encontrado num alfarrabista que conta a ligação de retorcido torcionário da polícia política do tempo da velha senhora ao clube desportivo que concorre com o dele e um outro aos lugares cimeiros da classificação do campeonato de futebol da primeira divisão da santa terrinha é que águas passadas não movem moinhos e todas as precauções são recomendadas a qualquer indivíduo ou instituição com telhados de vidro e quem não tem pecados atire a primeira pedra olhe que cautela e caldos de galinha fazem bem ao despeito.

    Por mim acho que o senhor que é diretor de informação tem dado o seu melhor na defesa dos interesses do patrão e do clube embora também me tenha parecido infeliz a evocação daqueloutra cena de bruxaria que terá sido encenada a partir dum país lusófono destinada a convencer as forças do mal ou os duendes ou os espíritos errantes ou satanás e outros que tais a favorecerem ao clube desportivo que concorre com o dele e um outro aos lugares cimeiros da classificação do campeonato de futebol da primeira divisão da santa terrinha olhe que no caldinho podem ter sido invocados dragões beras já agora convém lembrar que os chineses que são filhos de dragão fixe costumam sugerir que antes de criticar o mundo convém dar 3 voltas à própria casa mais a diplomacia recomenda contenção verbal.

    Mas não lhe doa a voz senhor diretor de informação de um dos 3 clubes desportivos que contam para os lugares cimeiros da classificação do campeonato de futebol da primeira divisão da santa terrinha se é verdade que sói dizer-se na santa terrinha que o calado vence sempre também é aceite que para mamar às vezes há que chorar e ainda se acrescenta que quem hoje  ri amanhã pode chorar para tanto basta que mudem de sentido as alcatruzes da nora.

PS – Faxavor peça lá ao patrão que mande pôr mais luzes no estúdio da sua tevê o senhor e os seus assistentes parecem seres assombradiços t’arrenego!

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«Não recebeste o meu emeile?»

 

 

24
Jun17

Grande sorte é sobreviver.

Jorge

   Uma vida que parte é sempre uma dor que fica .                   

 

O fogo consumiu áreas vastas no centro do país, desta feita um pouco antes do início oficial da época veranil.

O fogo, desta feita, não se limitou a reduzir a cinzas vegetação e vidas animais; derribou, de forma acintosamente cruel, muitas vidas humanas.

O Homem gosta do fogo, mas controlado.

O Homem regista dolorosas perdas frente ao fogo selvagem, muitas conquistas tecnológicas depois.

Por estes dias, o centro de Portugal foi palco de inenarráveis pesares.

Por estes dias, o centro de Portugal terá sido palco de uma das piores desgraças, senão a pior, de que há registo.

Depois, avançaram os pêsames que são sempre endereçados às famílias das pessoas que partiram sem querer ainda.

Depois, avançou o rol das causas, das autoridades a especialistas.

Que as situações meteorológicas de downburst são invulgares ali, ou em qualquer lugar.

Que tais situações meteorológicas nefastas derivam possivelmente das alterações climáticas definitivas, impostas pelos excessos das atividades económicas e podem ocorrer aleatoriamente.

Que o caro sistema de comunicar entre as entidades que supervisionam a desastres naturais mais uma vez não correspondeu à chamada.

Que as disposições legais (e avaliações específicas, previstas em Lei) que acolhem a prevenção e o combate aos fogos raramente ficam total ou parcialmente operacionalizadas, em devido tempo.

Que a aposta no combate aos incêndios sai mais cara, por isso é mais estimada que a prevenção.

Que o cadastro das propriedades não está atualizado e não se sabe, por vezes, a quem responsabilizar por incumprimentos de disposições legais específicas.

Que a propriedade sem responsabilidade social é degradante.

Que os impostos são brandos para quem tem a posse de terrenos ao abandono.

Que a biomassa acumulada nas áreas verdes aumenta todos os anos e não se exclui manchas verdes encostadas às habitações das localidades.

Que a composição das florestas, bosques e parques é orientada pela indústria papeleira.

Que são evidentes deficiências de construção em vias de transporte da região que nunca chegaram à opinião pública.

Que os guardas florestais não deveriam ter sido integrados na GNR.

Que a burocracia não é entrevadinha, mas entrava.

Que quem manda ou mandou no país não deu o seu melhor.

Entretanto, está identificada a árvore, atingida por um raio, que terá iniciado a tragédia.

Entretanto, mais vozes se levantam a retirar protagonismo à dita árvore, que ali andou mãozinha de pirómano (os cacos de vidro ficararam esquecidos).

Entretanto, sabe-se que as autoridades recorreram a carteiros que ajudaram em buscas na área atingida, um bom princípio, que a prática enforma a sabedoria.

Tenho para mim que o instinto puro se sobrepõe à razão, em momentos de pânico, quando está em questão a sobrevivência (o recurso sistemático ao automóvel deseduca).

Tenho para mim que nenhuma vida humana se deveria finar assim, em sofrimento atroz.

Tenho para mim que a dor não merece exposição.

Tenho para mim que a dor por tanto horror deveria ter merecido menos indiferença, nos estúdios das tevês (que tal terem suspendido execráveis e alienantes programas de pura ocupação do ócio por música sacra, por exemplo, ou essa suspensão só pode ser assumida aquando da morte de manatas?).

Tenho para mim que os incêndios bravios desalojam com mais despiedade quem vive em áreas mais deprimidas.

Daí (também) a minha dor.

 

À gente feliz é fácil a virtude.

 

P.S. 

Li algures que os gregos antigos não escreviam necrológios,

quando alguém morria perguntavam apenas:

tinha paixão?

quando alguém morre eu quero saber da qualidade da sua paixão:

se tinha paixão pelas coisas gerais,

água,

música,

pelo talento de algumas palvras para se moverem no caos,

pelo corpo salvo dos seus precipícios com destino à glória,

paixão pela paixão,

tinha? (...)

(Que Herberto Helder me perdoe a citação.)

 

17
Jun17

Ondulações

Jorge

 A - Jotaleaks

 

O senhor Marques tem ar beatífico.

O senhor Marques tem ar beatífico de quem muito reza e preza Jesus.

O senhor Marques tem ar beatífico de quem muito reza e preza Jesus e sabe ler muito bem os emeiles que lhe põem à frente.

O senhor Marques tem ar beatífico de quem muito reza e preza Jesus e sabe ler muito bem os emeiles que lhe põem à frente sobretudo se são comprometedores.

O senhor Marques tem ar beatífico de quem muito reza e preza Jesus e sabe ler muito bem os emeiles que lhe põem à frente, sobretudo se são comprometedores para dirigentes dum clube de futebol arquirrival do seu.

O senhor Marques tem ar beatífico de quem muito reza e preza Jesus e sabe ler muito bem os emeiles que lhe põem à frente sobretudo se são comprometedores para dirigentes dum clube de futebol arquirrival do seu que, pelos vistos, fizeram borradas e não sabem para onde se voltar.

O senhor Marques tem ar beatífico de quem muito reza e preza Jesus e sabe ler muito bem os emeiles que lhe põem à frente sobretudo se são comprometedores para dirigentes dum clube de futebol arquirrival do seu que, pelos vistos, fizeram borradas não sabem para onde se voltar, porque estão atolados em muitos pecados e pecadilhos.

Em tempos de pouca leitura, eu acho que, no mínimo, o senhor Marques merece ser candidato a um prémio nacional de leitura e a honras de altar.

jotaleks.gif

«Chama-se leitura. Dessa forma as pessoas instalam novo software no cérebro.»

 

B - Conezia

 

O senhor Lacerda alçou-se a um posto no conselho de administração duma companhia do país.

O senhor Lacerda alçou-se a um posto no conselho de administração duma companhia aérea do país.

O senhor Lacerda alçou-se a um posto no conselho da administração da companhia aérea mais disputada do país

O senhor Lacerda alçou-se a um posto no conselho da administração da companhia aérea mais disputada do país que deu muito que falar, dantes era pública e agora é privada.

O senhor Lacerda alçou-se a um posto no conselho da administração da companhia aérea mais disputada do país que dantes era pública e agora é privada e deu uma mãozinha para que o Estado se posicionasse em acionista maioritário, apesar de tudo.

O senhor Lacerda que se alçou a um posto no conselho da administração da companhia aérea mais disputada do país que dantes era pública e agora é privada e deu uma mãozinha para que o Estado se posicionasse em acionista maioritário, é amigo do primeiro-ministro.

O senhor Lacerda que se alçou a um posto no conselho da administração da companhia aérea mais disputada do país que dantes era pública e agora é privada e deu uma mãozinha para que o Estado se posicionasse em acionista maioritário, é amigo do primeiro-ministro, daí que muita gente estranha a indigitação.

Eu acho que o primeiro-ministro sai perdedor, que amigo favorecido é amigo perdido.

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_____________________________

 -

 

C - Cêerre

O rapaz é bom de bola.

O rapaz é bom de bola, por isso fez fortuna.

O rapaz é bom de bola, por isso fez fortuna e ajudou a compor outras fortunas mais vastas que a sua. 

O rapaz que é bom de bola, por isso fez fortuna e ajudou a compor outras fortunas mais vastas que a sua, joga atualmente no país vizinho.

O rapaz que é bom de bola, por isso fez fortuna, ajudou a compor outras fortunas mais vastas que a sua e joga atualmente no país vizinho naturalmente terá querido pôr a sua riqueza a bom precato.

O rapaz que é bom de bola, por isso fez fortuna, ajudou a compor outras fortunas mais vastas que a sua, joga atualmente no país vizinho e naturalmente terá querido pôr a sua riqueza a bom precato, terá confiado tal tarefa a indivíduos habilitados em fintas e jogadas de capitais.

O rapazque é bom de bola, por isso fez fortuna, ajudou a compor outras fortunas mais vastas que a sua, joga atualmente no país vizinho, naturalmente terá querido pôr a sua riqueza a bom precato e terá confiado tal tarefa a indivíduos habilitados em fintas e jogadas de capitais, tidas por incorretas pelas finanças locais.

O rapazque é bom de bola, por isso fez fortuna, ajudou a compor outras fortunas mais vastas que a sua, joga atualmente no país vizinho, naturalmente terá querido pôr a sua riqueza a bom precato e terá confiado tal tarefa a indivíduos habilitados em fintas e jogadas de capitais, tidas por incorretas pelas finanças locais, o que foi contrariado pelo staff do craque que está disposto a mudar de ares.

Eu acho que há gente que nunca interiorizou que a jogar também se perde.

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«Claro que tem uma missão na vida. Paga impostos, não é verdade?»

 

03
Jun17

Zelos IX

Jorge

  O atual presidente da mais importante democracia do mundo prometeu amuralhar a fronteira que fica a jusante do país; pelos vistos, por ali, passam desvairadas mercadorias e gentes a salto, o que interfere negativamente com o nível de vida, com a qualidade de vida e com a pegada ecológica da população do seu país que é mais próspero da Terra. Durante a campanha eleitoral, ele comprometeu-se em reforçar aqueles indicadores (desconfia-se que a expensas doutros países, alguns dos quais pouco democráticos, convenhamos), um desiderato perfeitamente legítimo à luz de todos os catecismos que mandam não abrir mão das conquistas alcançadas.

  O atual presidente da mais elogiada democracia do globo jamais prometeu plantar um muro na fronteira que fica a montante do país mais dotado na economia global, separador raramente atravessado por mercadorias suspeitas e por gentes insuspeitas. Do lado de lá, vivem pessoas abastadas (um pouco menos, é certo) cujo governo até se senta à mesa das confabulações globais com o presidente de democracia mais renomada do globo, aquando das reuniões, ora dos G7, ora dos G8. Os habitantes do lado de lá da fronteira setentrional não são dados  a especiais frémitos, quando ultrapassam a divisória dos 2 campos, tal a força do hábito que os leva a visitar amigos e centros comerciais confinantes, na paz de Deus. À sua maneira contribuem para melhorar o nível de vida, a qualidade de vida e a própria pegada ecológica da vizinhança.

  Tivessem bom aspeto os homenzinhos e as mulherzinhas que se apinham na raia a jusante da nação mais badalada da democracia do globo e outro galo cantaria. Nos tempos que correm convém que se esteja bem arriado, com bastante dinheiro no bolso e com a autorização de entrada no outro. Só assim pode haver garantias que o candidato a migrante irá contribuir para a melhoria do nível de vida, da qualidade de vida e da pegada ecológica. Que ninguém se arrogue do direito de se aboletar na casa de vizinho acontioso, se chega à fronteira com uma mão à frente e outra atrás. Nestes preparos, quando muito arranja-se permissão para ser refugiado, não fosse dar-se o caso da inexistência de campos habilitados (dão mau aspeto). A entrada clandestina - embora vantajosa para ambos os lados - infringe as regras da sã competição, nada a que um muro não obste.

  As fronteiras do quadrante oriental e do ocidental essas não levantam preocupações ao presidente da mais afortunada democracia do mundo: aquilo é só mar, sempre belo e calmo, quando se vive em terra. Também é verdade que dificilmente o mar se deixa convencer a ser entaipado, embora se saiba que por aí grassam tecnologias que não dão hipóteses ao impossível. Já agora, cercar o mar para quê? O mar não escalda ninguém: só quem manobra inadvertidamente, nas suas margens, se pode chamuscar. Se o presidente da república mais importante do mundo não se dispôs a circundar o mar ao seu alcance, é também porque, a oriente e a ocidente não se nota movimentos intensos de desvairadas gentes que ameacem o nível de vida, a qualidade de vida e a pegada ecológica do líder mundial dos países da Terra país, até ver.

  Em verdade, em verdade digo que todo o homem e toda a mulher tem direito a proteger os seus domínios e condomínios, seja com muros, seja com valas, seja com arame farpado, seja com arame eletrificado, seja com guardas armados, seja com sistemas de vigilância, seja com recurso a armamento, ou o diabo a 4. O direito de conquista é garantia de legalidade dos limites, não esquecendo naturalmente as escrituras lavradas nos registos de propriedade; nada a opor, é o que a casa gasta! Por mais que se diga que a posse seja a sepultura do desejo, não é por uma mentira ser repetida muitas vezes que se converte em verdade, sabe-o bem o presidente da pátria mais afortunada da Terra...

  Naturalmente que se poderá argumentar que a construção de muros, a separar fortunas diferentes, surge ao arrepio ou em contraciclo de eventos libertadores da História recente: o muro mais conhecido, mais famoso e mais badalado – o de Berlim, naturalmente - veio abaixo e foi um alívio e muita gente gabou o gesto. Curiosamente quem mais festejou aquela queda, põe renovadas expetativas na ereção atual de novos muros, mas de estilo mais up-to-date (haverá provavelmente concurso público), ao que parece. Cada vez mais me convenço que o atual presidente do país mais marcante da presente economia global deve contar-se entre os apreciadores da queda do muro de Berlim e muito provavelmente terá nas suas mansões valiosas amostras daquela muralha. Vai uma aposta?

  Será que, uma vez mais, quem desdenha quer comprar?

PS: O atual presidente republicano do país mais abastado do mundo parece não ter ainda desistido da ideia de pôr o México a pagar a ereção do muro sulista provavelmente o mais alto, o mais extenso, o mais modernaço e o mais catita do globo. Tanto lhe bastará contratar ou subcontratar temporariamente operários nos mercados laborais da região, a abarrotar de mão-de-obra habituada a ruim pago...

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