10
Jul12
10 notas soltas
Jorge
I – De nónio na palma da mão destra, o tribuno prova por a+b que os fp1 (funcionários públicos, a maioria, porque alguns souberam fugir com o cú à seringa) do país foram mal tratados, no ano da graça de 2012 e que outros fp2 (funcionários dos privados, vulgo colaboradores) foram tratados em pé de desigualdade. Cadê os outros enteados?
II – Outros fp1 terão ficado isentos do esbulho pensado por homens de leis, aprovado no cenáculo, assinado pelo monarca e levado a cabo pelos executores. Em tempo de borrasca, conseguir escapar às fortes bátegas, de pé enxuto, é feito que se festeja.
III – A massa cinzenta anda numa fona a ver se descobre a fórmula mágica que forneça ao eldorado uma escapatória até ao juízo final. Teme-se que à onda dos desdentados abnegados, se siga a dos pelados descoroçoados.
IV – Um diz Vamos continuar a depenar os tansos, porque eles sabem que deles é o reino dos céus. Outro diz Vamos onerar os casacudos, porque só assim eles entram no reino dos céus. E ainda há quem diga que a repartição das coimas nada tem de sobrenatural…
V – Soluções há tantas como remédios nas farmácias e pode-se mirrar do tratamento. Falou assim a personagem garbosa, quando lhe perguntaram pela erradicação da crise. Da boca da bela estampa de homem ouviu-se claramente dito que o rebaixamento das jornas dava uma mãozinha. Esgotou-se o dicionário do calão, comentários atrabiliários aos molhos e editoriais zurzidores aos montes. A criatura de deus que leva para casa todos os meses uma pipa de massa, choruda maquia cobrada à fazenda nacional afinal vem morder a mão do dono. Escusadamente, o homem jamais deu a entender que o fisco não deveria tocar no seu cachê. São assim os homens bem formados…
VI – Um executor foi cumulado com um canudo célere, presenteado prestimosamente por uma universidade, pelos seus olhos lindos. Assim se preza os brandos costumes na arcaica coutada, comenta-se nas entrelinhas. Um profundo conhecedor da realidade afirmou mesmo que tal decisão não desmerece da lavratura de escrituras abaixo do preço aprazado, do recurso a gancheiros, ou mesmo da anuência não faturada.
VII – A taxa involuntária de desemprego, também conhecida pelo acrónimo TIDE, tem vindo a registar máximos absolutos com as seguintes consequências: os imigrantes estão em debandada, muitos ativos, filhos da terra, estão em debandada, as práticas religiosas estão a recuperar, pois os ativos, ainda em exercício de funções, rezam a todos os santinhos, para que o seu patrão não seja vítima de um qualquer ataque de caspa, causa eficiente para um despedimento com justa causa.
VIII– Entretanto a taxa de desemprego voluntário não ata nem desata, pois ninguém se realiza na calaceirice, o destino marca a hora e a vida não nos pertence. Se um dia a razão….
IX – Se está cientificamente comprovado que os alunos aprendem mais e melhor em turmas numerosas, por que razão se espera para instituir turmas com 40 ou mesmo 50 alunos?
X – Que têm em comum a Cimeira dos 20 e a cimeira do Rio+20? Uma virtualidade magnética, polos de sinal contrário atraem-se.
II – Outros fp1 terão ficado isentos do esbulho pensado por homens de leis, aprovado no cenáculo, assinado pelo monarca e levado a cabo pelos executores. Em tempo de borrasca, conseguir escapar às fortes bátegas, de pé enxuto, é feito que se festeja.
III – A massa cinzenta anda numa fona a ver se descobre a fórmula mágica que forneça ao eldorado uma escapatória até ao juízo final. Teme-se que à onda dos desdentados abnegados, se siga a dos pelados descoroçoados.
IV – Um diz Vamos continuar a depenar os tansos, porque eles sabem que deles é o reino dos céus. Outro diz Vamos onerar os casacudos, porque só assim eles entram no reino dos céus. E ainda há quem diga que a repartição das coimas nada tem de sobrenatural…
V – Soluções há tantas como remédios nas farmácias e pode-se mirrar do tratamento. Falou assim a personagem garbosa, quando lhe perguntaram pela erradicação da crise. Da boca da bela estampa de homem ouviu-se claramente dito que o rebaixamento das jornas dava uma mãozinha. Esgotou-se o dicionário do calão, comentários atrabiliários aos molhos e editoriais zurzidores aos montes. A criatura de deus que leva para casa todos os meses uma pipa de massa, choruda maquia cobrada à fazenda nacional afinal vem morder a mão do dono. Escusadamente, o homem jamais deu a entender que o fisco não deveria tocar no seu cachê. São assim os homens bem formados…
VI – Um executor foi cumulado com um canudo célere, presenteado prestimosamente por uma universidade, pelos seus olhos lindos. Assim se preza os brandos costumes na arcaica coutada, comenta-se nas entrelinhas. Um profundo conhecedor da realidade afirmou mesmo que tal decisão não desmerece da lavratura de escrituras abaixo do preço aprazado, do recurso a gancheiros, ou mesmo da anuência não faturada.
VII – A taxa involuntária de desemprego, também conhecida pelo acrónimo TIDE, tem vindo a registar máximos absolutos com as seguintes consequências: os imigrantes estão em debandada, muitos ativos, filhos da terra, estão em debandada, as práticas religiosas estão a recuperar, pois os ativos, ainda em exercício de funções, rezam a todos os santinhos, para que o seu patrão não seja vítima de um qualquer ataque de caspa, causa eficiente para um despedimento com justa causa.
VIII– Entretanto a taxa de desemprego voluntário não ata nem desata, pois ninguém se realiza na calaceirice, o destino marca a hora e a vida não nos pertence. Se um dia a razão….
IX – Se está cientificamente comprovado que os alunos aprendem mais e melhor em turmas numerosas, por que razão se espera para instituir turmas com 40 ou mesmo 50 alunos?
X – Que têm em comum a Cimeira dos 20 e a cimeira do Rio+20? Uma virtualidade magnética, polos de sinal contrário atraem-se.