Cenas do País Tetragonal (IX)
O dono do futebol mundial armou-se em engraçadinho ou vinha de almoço bem regadinho e falou a trouxe-mouxe a torto-e-a-direito (estas coisas fazem-se em casa, para mais uma pessoa com a sua responsabilidade?). Falou de coisas e loisas do ramo de negócios do seu empório, contentinho. Pedem-lhe então que se pronuncie sobre os 2 mais badalados wonder boys da sua indústria à escala do geoide e ele não se fez rogado. Um é uma ternurinha, toda a gente gostaria de o ter ao colo o outro um espalha-brasas levado da breca. Logo aí toda a gente percebeu para onde ia o afeto do maninho, um velhote delicodoce com vocação e coração de avô babado. De mansinho disse-o com lágrimas nos olhos o jarreta, preferia o maneirinho quiducho ao tarimbeiro taralhão. A este não cai no goto as alfinetadas e cospe para o lado como, segundo a formalidade das partidas. Alpardinha remete ao velhote um presente, que giro ele teve a gentileza de me mandar um bebé-chorão. Ao fazer cócegas na barriguinha do boneco recebe tremendo murro que lhe deixa um olho pendurado, à Benfica. Nunca conseguira aprender que vingar-se de um vilão é desonrar-se (não blatam mais no velhusco).