Quando voltas, quando voltas?
(Considerações expendidas na tevê, por um senhor que é secretário de Estado, o que poucos sabiam – alguns mandantes laboram rijamente na clandestinidade -, na sequência da decisão do governo da nação de trazer de volta a casa uns quantos portugueses atraídos pela diáspora e que, por isso, deram asas à emigração, sem pieguices.)
. O país está a crescer.
Mas cuidado com a transgressão marítima que se diz próxima…
. A mobilidade é fator positivo.
Nomeadamente para os países de chegada…
. A mobilidade inclui o regresso.
E de novo a partida...
. Nunca houve políticas de apoio à saída.
É verdade, efetivamente este governo implementou políticas que favoreceram a saída, mas a contragosto…
. Eu também estudei no estrangeiro.
Obrigado pela informação e fez bem; estudar aqui é menos rentável, não garante à partida um postozinho de destaque...
. Até agora não existia incentivos ao regresso.
Um pacote deste jaez e assim publicitado nunca existiu, o que é pena,. Assim se confirma a aptidão deste governo para nos safar da cepa torta...
. Tem havido uma saída muito significativa de portugueses.
Ora aí está, não vale estar sempre a tapar o Sol com uma peneira…
. O saldo migratório desequilibra, a partir de 2010.
De facto, em 2009, saem cerca de 17 mil portugueses e 24 mil em 2010. Só que, entre emigrantes definitivos e temporários, vão para a diáspora mais de 100 mil em 2011, outros tantos em 2012, idem em 2013 (dados oficiais)…
. Esta ideia é inédita e essencial nos tempos que correm.
As verbas dos fundos comunitários já não vão tão só para os destinatários do costume, cá dentro, agora emigram também?
. O país está a recuperar e todos são precisos.
Os governantes anseiam pelo perdão dos que foram obrigados a deixar o país. Tarefa hercúlea!…
. Nós temos de nos agarrar a isto, é essencial.
De facto, há fartos milhares de emigrantes (2,3 milhões?) e alguns (5) milhões, contando com os lusodescendentes. Davam cá um jeitão, cá dentro, (se não todos, pelos menos uma parte), se soubessem ser gratos…
. O fenómeno passa por aí.
Por fazer regressar os mais qualificados, em habilitações e pilim, ao que parece…
. Este governo tem todas as condições para ser bem julgado.
Quem fala assim até pode gaguejar, que não deixa de ter graça, ou de ser engraçado…